terça-feira, 22 de setembro de 2009

Diário: Maratona de Berlim

Em Berlim ficamos hospedados no Ramada Plaza. É um hotel muito bom, embora fique a alguns quilometros do centro. Andamos praticamente só de taxi porque a cidade estava meio tumultuada por causa da maratona, com muitas ruas interditadas e estações de metrô sem funcionar direito.

No domingo de manhã acordamos um pouco atrasados para a maratona e por isso o café-da-manhã foi meio corrido.


Consegui entrar junto com Marinês na área reservada aos maratonistas e participei do início da corrida, embora não estivesse inscrito. Ainda sentindo um pouco a coxa direita fiz apenas os 10 primeiros km, mas sem nenhuma preocupação com tempo. Parei muitas vezes para tirar fotos ou para caminhar, mais relaxado ainda que no Rio de Janeiro.

A corrida é muito animada. São mais de 40 mil inscritos e muita gente nas calçadas incentivando e aplaudindo, além de uma quantidade enorme de grupos musicais ou simplesmente pessoas isoladas tocando um tambor ou qualquer coisa que incentive os corredores.

Depois do km 10 saí do percurso e peguei uma avenida que vai dar no Portão de Brademburgo, local da largada após 3 km. A partir desta avenida apenas caminhei e tirei fotos pelo caminho. Parei próximo à chegada, em um das dezenas de cafés alemães com cadeiras nas calçadas e tomei duas deliciosas canecas de chope, enquanto descansava da corrida/caminhada e esperava se aproximar a hora da chegada de Marinês e dos amigos pernambucanos.

Não deu tempo de ver a chegada dos vencedores da corrida, embora certamente ainda estivessem chegando alguns do melhores colocados.

Como a turma de Pernambuco não correu com as camisas personalizadas, tive dificuldade de identificá-los na chegada, mas ainda consegui identificar Bagetti, Julio e Marinês.

Marinês bateu seu recorde pessoal e fez a prova em 4h25min, 5 minutos a menos que a maratona de Porto Alegre.

Quando a vi, gritei muito mas ela não me viu nem me ouviu. Corri para tentar encontrá-la na dispersão, mas foi impossível, pois havia muitas saídas e ela não passou no ponto em que eu a estava esperando. Ela também não encontrou o ponto de encontro que eu havia combinado, mesmo porque os acesso estavam todos interditados. Ainda encontrei Jacqueline, outra corredora da turma, que procurava sua amiga, também Jacqueline, e Jorge, um paulista de Mogi-Mirim que conhecemos na excursão e já correu 45 maratonas, e que também tentava encontrar sua esposa.

Resultado: voltamos juntos eu, Jaqueline e Jorge, depois de muita dificuldade e caminhada para conseguirmos um taxi e muitos desvios pelo caminho. E só depois ficamos sabendo que também voltaram juntas Marinês, a outra Jaque e a esposa de Jorge.

No fim do dia, eu e Marinês ainda fomos assistir à ópera "La Traviatta", de Verdi, na Ópera Estatal Alemã. O espetáculo é muito bonito, com belas interpretações, mas ficou um pouco monótono, pois é cantando em italiano e traduzido em alemão. Como não tem muita ação, mais interpretação, não consegui entender muita coisa. Só sei que é a hístória de um amor impossível entre uma prostituta sustentada por um barão e um outro rapaz. Depois vou assisti-la em video para entender melhor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário